HC RECONHECE MÉRITO DE JONAS SAVIMBI NA EDIFICAÇÃO DA DEMOCRACIA

O general na reserva Higino Lopes Carneiro reconheceu o papel do então líder da UNITA, Jonas Savimbi, na edificação do processo democrático em Angola, realçando que o contributo foi fundamental naquele contexto histórico e que deve ser transmitido às gerações vindouras, apurou a MW PRESS numa nota publicada esta semana na Internet.
Texto: Marcos Filho
Fotografia: DR
Numa mensagem tornada por pública por ocasião dos 33 anos de instauração do multipartidarismo em Angola, Higino Carneiro lembrou que “os dias 29 e 30 de Setembro de 1992 não representam apenas um marco relevante na história da Angola independente, pela realização das primeiras eleições multipartidárias”. Na sua visão, a data “simboliza, sobretudo, a mais elevada expressão da vontade do povo angolano em ultrapassar diferenças, superar divisões e avançar unido no caminho da plena consolidação da democracia”.
Segundo o general na reforma, 33 anos depois, o País continua a exigir de cada cidadão “um compromisso firme, inequívoco e responsável com o progresso e a estabilidade da Nação”, tendo destacado o “mérito” do antigo Presidente da República José Eduardo dos Santos, que para Higino Carneiro, “no momento oportuno soube prosseguir o trabalho que permitiu ao País alcançar a paz, a reconciliação, o progresso democrático e a estabilidade social e económica que precisamos consolidar cada vez mais”.
“Ao então Líder da UNITA, Jonas Malheiro Savimbi, reconhecemos o papel desempenhado, naquele contexto histórico, na edificação do processo democrático. Foi, e continua a ser, a prova de que, acima de Angola, está apenas Angola”, ressaltou.
Na mensagem, o antigo governador das províncias do Cuanza-Sul, Cuando-Cubango e Luanda, manifestou a sua gratidão “aos distintos observadores internacionais”, expressando o seu sincero reconhecimento, bem como “aos partidos políticos e, em especial, ao povo angolano, dirigimos um apelo solene: quaisquer que sejam as circunstâncias, Angola não pode recuar”, pois pensa que “Angola é, e deverá permanecer, o nosso primeiro e intemporal partido”.
Ao finalizar, o político que se propõe apresentar a candidatura à liderança do partido no poder, frisou que se trata de um legado que deve transmitido “às gerações vindouras - um legado de firmeza, de paz e de democracia consolidada, acima de quaisquer cores partidárias, credos religiosos, pertenças étnicas ou condições sociais e econômicas”.
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